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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Saiba como trabalha a Quimonda de Vila do Conde

12h41m
A empresa Qimonda, em Vila do Conde, fabrica as memórias de acesso aleatório (RAM) que estão inseridas num sem números de dispositivos electrónicos, das mais conhecidas marcas, com que lidamos habitualmente.

As memórias integram computadores, telemóveis, consolas de jogos, televisores e máquinas fotográficas digitais, leitores de DVD e MP3, impressoras, servidores e sistemas de navegação geo-referenciada (GPS). Intel, Microsoft, Dell, LG, Sun, Asus, Sony e Nintendo são algumas das marcas que utilizam as memórias RAM da Qimonda.

Toda a produção de Vila do Conde da Qimonda é enviada por avião para a Alemanha, em quatro voos diários fretados exclusivamente para o transporte de mercadoria e fardamento.

"São oito voos diários, quatro do Porto para a Alemanha e outros quatro da Alemanha para o Porto", disse à agência Lusa fonte da administração cessante da Qimonda Portugal.

"São servidas 1.200 refeições diárias, distribuídas por almoços, jantares e ceias", referiu , recordando que a fábrica labora sem interrupção, 24 horas por dia, sete dias por semana.

Os operadores da fábrica trabalham três dias por semana, em turnos de 12 horas, rotativamente com entrada às 07h00 ou às 19h00, incluindo um fim-de-semana em cada dois.

"Em 2008, estiveram, em média, 20 camas reservadas diariamente em hotéis do Norte de Portugal para clientes, técnicos e fornecedores da empresa", realçou a fonte, acrescentando que há em Vila do Conde "dezenas de casas alugadas por funcionários da empresa que são de fora do concelho".

No total, são 15 os concelhos onde residem trabalhadores da Qimonda, muitos dos quais usam a estação Natureza do Metro do Porto, construída propositadamente para servir a fábrica e que deixará de ter utilidade caso a empresa feche.

A empresa proporciona todos os anos mais de 30 estágios a finalistas dos cursos de Engenharia das Universidades do Porto, Minho e Aveiro.

Criada em 1996, como Siemens, a fábrica de Vila do Conde iniciou a produção em 1998, com 300 pessoas, num terreno vendido pela câmara local por meio cêntimo. Em 1999, a fábrica passa a ser detida pela Infineon e em 2006 mudou de nome para Qimonda.

Actualmente tem 1.800 trabalhadores, com média etária de 35 anos, dos quais 300 engenheiros.

Ao lado da fábrica de memórias RAM, continua a ser construída uma unidade da Qimonda de componentes para painéis solares, com previsão de entrada em funcionamento no final de 2009 e de criação de 200 empregos.

in: Jornal de Noticias

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