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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Quedas de 70 % no mercado de memórias abala Qimonda

O preço das memórias RAM, que a Qimonda produz em Vila do Conde, baixou 70 % por ano em 2007 e 2008, disse fonte da administração cessante da empresa.

"A crise na Qimonda não é de hoje, já vem desde Setembro de 2007. A causa dela é o preço das memórias, com uma desvalorização de 70% em 2007 e de mais 70% em 2008" e após a substituição da administração pelo gestor judicial, realçou a fonte.

As quedas do preço resultaram do "aumento de capacidade de produção de todos os produtores em mais de 100% em 2007 e da redução da procura" em 2008.

"É uma indústria de capital intensivo e não de mão-de-obra intensiva, o que faz com que a paragem ou redução de produção tenha custos superiores ao prejuízo de produzir e vender abaixo do custo", salientou, em declarações à Lusa.

A fábrica já têm uma nova tecnologia que foi apresentada como a solução para assegurar o futuro do mercado de memórias. No entanto, a empresa "necessita de investimento para fazer esse salto tecnológico".

"Era para isso que serviria o apoio estatal", realçou a fonte, notando que esse empréstimo seria "diferente do apoio ao sector automóvel, que suporta os salários".

Algumas das causas da actual crise no mercado das tecnologias de informação são: a sucessiva baixa de preços das memórias RAM, a concorrência asiática e a cada vez maior utilização de serviços gratuitos baseados na Web, sem necessidade de compra de hardware ou software.

A situação tem vindo a agravar-se devido à crise internacional, levando nos últimos dias grandes empresas como a IBM, Microsoft, Philips, Intel e Motorola a anunciarem acentuadas quedas de receitas e, em muitos casos, despedimentos de milhares de trabalhadores.

Alguns analistas alegam as alterações de comportamento dos consumidores como co-responsáveis por esta crise, ao verificarem um aumento da procura de equipamentos e programas mais baratos em relação aos mais apetrechados tecnologicamente

in: JN
as: 12h39m

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