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terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

alain prost "só falta vontade politica a portugal para produzir biocombustivel"

Só falta vontade política para Portugal produzir bioetanol
O antigo campeão de fórmula 1 e actual presidente do grupo Flex Fuel, Alain Prost, defendeu hoje que só falta vontade política para Portugal poder iniciar a produção e o uso de bioetanol como combustível.
Jornal de Negócios com Lusa





O antigo campeão de fórmula 1 e actual presidente do grupo Flex Fuel, Alain Prost, defendeu hoje que só falta vontade política para Portugal poder iniciar a produção e o uso de bioetanol como combustível.

Admitindo que não tem um conhecimento tão profundo da realidade portuguesa como da francesa, Alain Prost entende, no entanto, que Portugal tem as condições necessárias para investir no bioetanol como combustível alternativo ao petróleo, mas que é necessária uma vontade política "real".

"Hoje em Portugal estão na fase em que a França estava há seis meses ou há um ano. A diferença, na verdade, é que vocês não têm construtores [de automóveis], mas têm três dos cinco construtores que citei [Renault, Peugeot e Ford] que se encontram como importadores no vosso mercado. Ao nível das superfícies agrícolas têm mais milho do que beterraba, portanto o que falta é vontade politica real", defendeu Alain Prost numa conferência de imprensa organizada pela Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS) com o objectivo de apresentar o bioetanol como alternativa energética.

O bioetanol é um combustível obtido através da fermentação alcoólica de açúcares que se encontram nos grãos dos cereais (milho e trigo) e na beterraba, que ao ser misturado na gasolina e gasóleo reduz a emissão de gases poluentes para a atmosfera.

Para o presidente da ANPROMIS, Luis de Vasconcelos e Sousa, Portugal tem apenas três opções que passam pela produção com matéria- prima nacional, pela produção com matéria-prima importada ou pela compra do produto acabado.

"Depois é uma questão industrial e de capacidade de financiar este projecto porque ele paga-se em muito pouco tempo. Portanto esta é uma questão que tem que ver com política porque há capacidade para produzir as quantidades necessárias. É preciso é que haja vontade política", defendeu Luís de Vasconcelos e Sousa.

No entanto, de acordo com o presidente da ANPROMIS já houve da parte do secretário de Estado Adjunto da Industria e da Inovação, António Castro Guerra, a garantia de que o concurso para a atribuição de licenças para a produção de bioetanol vai decorrer durante o segundo semestre deste ano.

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