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quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Gazprom assina acordo com Moldova para fornecimento de gás até 2011

Gazprom assina acordo com Moldova para fornecimento de gás até 2011 03.01.2007 - 13h29 Lusa

****ERRATA**** Onde se lê moldava deve ler-se moldavia com escepção da nacionalidade esta sim moldava.

A Gazprom anunciou hoje a assinatura de um acordo com a Moldova para o fornecimento de gás natural nos próximos cinco anos, a um preço-base de 170 dólares (128,5 euros) por cada mil metros cúbicos (m3).

"A assinatura de um contrato a longo prazo relativamente ao fornecimento de gás pode ser considerada um êxito, pois este documento garante a estabilidade energética do nosso país", disse o primeiro-ministro da Moldova, Vasili Tarlev, citado pela agência oficial Itar-Tass.

Embora o preço-base seja de 170 dólares (128,5 euros), o acordo entre a companhia estatal russa e a Moldovagas contempla o aumento gradual das tarifas ao longo dos próximos cinco anos, até alcançarem os níveis europeus.

Até agora, a Moldova pagava 160 dólares (121 euros) por cada mil m3 de gás, ao passo que, em 2005, a ex-república soviética pagava, pela mesma quantidade de combustível, 80 dólares (60,5 euros).

A Moldova, que, de acordo com o Banco Mundial, é o país mais pobre da Europa, importa por ano cerca de 2500 milhões de m3 de gás natural russo.

Novos preços do gás vão afectar a economia moldava

O Presidente da Moldova, Vladimir Voronin, já reconheceu que a nova política de preços aplicada pela Gazprom desde o ano passado irá afectar o crescimento da economia e o bem-estar da população.

Segundo alguns especialistas, os novos preços do gás serão impraticáveis para a economia nacional, pelo que o Fundo Monetário Internacional (FMI) já se comprometeu a prestar auxílio ao Governo de Chisinau.

Apenas dois minutos antes da chegada do novo ano, a Gazprom, que detém o monopólio do gás natural russo, assinou com a Bielorrússia um acordo semelhante, válido também por cinco anos, que colocou a tarifa-base para Minsk nos 100 dólares (75,6 euros), a mais baixa aplicada a todas as antigas repúblicas soviéticas.

Dos países anteriormente pertencentes à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, o que pagará mais pelo gás natural proveniente da Rússia será a Geórgia, que irá pagar 235 dólares (177,5 euros) por cada mil m3.

Ainda assim, o Governo georgiano mantém a intenção de suspender as importações de gás natural russo a partir do segundo trimestre deste ano, substituindo-o por gás oriundo do vizinho Azerbaijão.

O Azerbaijão é, precisamente, o único país do Cáucaso que se negou a importar gás natural russo, tendo considerado que 230 dólares (173,8 euros) por cada mil m3 é um preço demasiadamente elevado. 

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